CIENTISTAS DETECTAM MOVIMENTO DO POLO NORTE MAGNÉTICO
Na imagem artística, as linhas azuis mostram o campo magnético norte da terra e do polo norte magnético
04 de janeiro de 2010
Foto: National Geographic
O polo norte magnético da Terra está avançando em direção à Rússia a quase 64 quilômetros por ano devido a mudanças magnéticas no núcleo do planeta, afirma nova pesquisa. O núcleo é profundo demais para que os cientistas detectem diretamente seu campo magnético. Mas os pesquisadores podem inferir os movimentos do campo acompanhando como o campo magnético terrestre muda na superfície e no espaço.
Agora, novos dados analisados sugerem que existe uma região de magnetismo em rápida transformação na superfície do núcleo, possivelmente sendo criada por uma misteriosa "pluma" de magnetismo proveniente do interior do núcleo.
E essa região pode estar deslocando o polo magnético de sua posição de longa data no norte do Canadá, disse Arnaud Chulliat, geofísico do Institut de Physique du Globe de Paris, na França.
Em Busca do Norte
O norte magnético, que é o lugar para onde as agulhas das bússolas realmente apontam, está próximo, mas não exatamente no mesmo lugar do Polo Norte geográfico. Neste momento, o norte magnético está próximo à ilha canadense Ellesmere.
Por séculos, navegadores usam o norte magnético para se orientar quando estão distantes de pontos de referência reconhecíveis. Embora os sistemas de posicionamento global tenham em grande parte substituído essas técnicas tradicionais, muitos ainda consideram as bússolas úteis para se orientar sob a água ou no subterrâneo, onde não há sinal dos satélites de GPS.
O polo norte magnético se deslocou muito pouco desde a época em que os cientistas o localizaram pela primeira vez em 1831. Depois, em 1904, o polo começou a avançar rumo ao nordeste num ritmo constante de 15 km por ano.
Em 1989, ele acelerou novamente, e em 2007 cientistas confirmaram que o polo está agora galopando em direção à Sibéria a um ritmo de 55 a 60 km por ano. Um deslocamento rápido do polo magnético significa que mapas do campo magnético devem ser atualizados com mais frequência para que usuários de bússola façam os ajustes cruciais do norte magnético para o verdadeiro Norte.
O Polo Itinerante
Geólogos acreditam que a Terra tem um campo magnético porque o núcleo é formado por um centro de ferro sólido cercado por metal líquido em rápida rotação. Isso cria um "dínamo" que comanda nosso campo magnético. Os cientistas suspeitam há muito tempo que, como o núcleo fundido está em constante movimento, mudanças em seu magnetismo podem estar afetando a localização na superfície do norte magnético.
Embora a nova pesquisa pareça sustentar essa ideia, Chulliat não pode afirmar que o polo norte vai um dia mudar para a Rússia. "É muito difícil prever", disse Chulliat.
Além disso, ninguém sabe quando e onde outra mudança no núcleo poderá se manifestar, fazendo o norte magnético se mover rumo a uma nova direção. Chulliat apresentou seu trabalho em um encontro da União Geofísica Americana, em São Francisco.
Tradução: Amy Traduções
04 de janeiro de 2010
Foto: National Geographic
O polo norte magnético da Terra está avançando em direção à Rússia a quase 64 quilômetros por ano devido a mudanças magnéticas no núcleo do planeta, afirma nova pesquisa. O núcleo é profundo demais para que os cientistas detectem diretamente seu campo magnético. Mas os pesquisadores podem inferir os movimentos do campo acompanhando como o campo magnético terrestre muda na superfície e no espaço.
Agora, novos dados analisados sugerem que existe uma região de magnetismo em rápida transformação na superfície do núcleo, possivelmente sendo criada por uma misteriosa "pluma" de magnetismo proveniente do interior do núcleo.
E essa região pode estar deslocando o polo magnético de sua posição de longa data no norte do Canadá, disse Arnaud Chulliat, geofísico do Institut de Physique du Globe de Paris, na França.
Em Busca do Norte
O norte magnético, que é o lugar para onde as agulhas das bússolas realmente apontam, está próximo, mas não exatamente no mesmo lugar do Polo Norte geográfico. Neste momento, o norte magnético está próximo à ilha canadense Ellesmere.
Por séculos, navegadores usam o norte magnético para se orientar quando estão distantes de pontos de referência reconhecíveis. Embora os sistemas de posicionamento global tenham em grande parte substituído essas técnicas tradicionais, muitos ainda consideram as bússolas úteis para se orientar sob a água ou no subterrâneo, onde não há sinal dos satélites de GPS.
O polo norte magnético se deslocou muito pouco desde a época em que os cientistas o localizaram pela primeira vez em 1831. Depois, em 1904, o polo começou a avançar rumo ao nordeste num ritmo constante de 15 km por ano.
Em 1989, ele acelerou novamente, e em 2007 cientistas confirmaram que o polo está agora galopando em direção à Sibéria a um ritmo de 55 a 60 km por ano. Um deslocamento rápido do polo magnético significa que mapas do campo magnético devem ser atualizados com mais frequência para que usuários de bússola façam os ajustes cruciais do norte magnético para o verdadeiro Norte.
O Polo Itinerante
Geólogos acreditam que a Terra tem um campo magnético porque o núcleo é formado por um centro de ferro sólido cercado por metal líquido em rápida rotação. Isso cria um "dínamo" que comanda nosso campo magnético. Os cientistas suspeitam há muito tempo que, como o núcleo fundido está em constante movimento, mudanças em seu magnetismo podem estar afetando a localização na superfície do norte magnético.
Embora a nova pesquisa pareça sustentar essa ideia, Chulliat não pode afirmar que o polo norte vai um dia mudar para a Rússia. "É muito difícil prever", disse Chulliat.
Além disso, ninguém sabe quando e onde outra mudança no núcleo poderá se manifestar, fazendo o norte magnético se mover rumo a uma nova direção. Chulliat apresentou seu trabalho em um encontro da União Geofísica Americana, em São Francisco.
Tradução: Amy Traduções
MAIS SOBRE O ASSUNTO
Pólo magnético da Terra inverte em 7 mil anos - 07/04/04 - Folha Uol
Quem utiliza a bússola como instrumento de navegação não deve se surpreender caso, algum dia, acabe chegando ao lugar oposto de seu destino.
Uma pesquisa da NSF (Fundação Nacional de Ciência, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, conseguiu determinar que o pólo magnético da Terra muda completamente de sentido, em média, em 7.000 anos.
Publicado na edição desta semana da "Nature", o trabalho aumenta a compreensão sobre um dos maiores mistérios da física: o funcionamento do campo magnético da Terra.
O fenômeno da reversão de polaridade já era conhecido, porém não se sabia quanto tempo ele demorava. A dificuldade está no fato de que, em escala geológica, o processo de reversão é um evento rápido.
Os novos dados são resultado do trabalho do geólogo Brad Clement, que estudou sedimentos profundos cavados em alto mar pelo Programa de Perfuração Oceânica, da NSF.
O material que Clement examinou continha registros das últimas quatro reversões de polaridade do campo magnético. Mas, para a surpresa do pesquisador, há uma variação da duração do evento em relação à latitude. Em regiões do planeta de latitudes mais baixas, a reversão leva cerca de metade do tempo estimado para as mudanças em latitudes médias e altas.
"Esta dependência de duração [do fenômeno] em relação ao local surpreendeu a princípio. Mas corresponde exatamente a modelos geométricos", disse Clement.
De acordo com o especialista, durante o processo de reversão, a força do campo magnético se reduz em cerca de 10%. Mas volta a ganhar intensidade após a mudança de direção de 180º.
VALE LEMBRAR
UM TRECHO MUITO INTERESSANTE QUE LI...
(...)O ser humano é regido por um campo eletromagnético ao redor do corpo material e conseqüentemente dos outros corpos suprafísicos, que perfazem um total de 32 em realidades dimensionais distintas, todos ligados a essência do EU SOU. Esses corpos sustentam uma linha tênue mas poderosa de energias eletromagnéticas, que tem conotação de interpelação dos campos de sustentação da alma dentro da materialidades, nos diferentes níveis de energia. Ou seja, sabemos que pelas descobertas cientificas, já foram registrados 7 corpos sombreados nos estudos dos átomos e de seus núcleos e diversas partículas que eles emitem. Portanto os corpos sutis de um ser humano, planta, animal e cristais, são realidade do ponto e vista de pesquisadores de ponta, como já foi matéria de reportagem em fitas de vídeo que a editora Três , dona da revista Planeta, publicou em uma serie fantástica entre 1995 e 1997. Nessa material se descrevia a existência de outras realidades paralelas da matéria, como copias da nossa realidade, o que no passado tinha sido descrito como sendo o universo da anti-matéria. A interação de campos de ondas e partículas de energia pode ser medido e confirmado. Isso demonstrou que o ser humano depende de uma energia de sustentação sutil, que provem de uma realidade sutil, intangível aos olhos e equipamentos comuns de medição, mas que já foi dimensionados em aparelhos de ultima geração dentro dos aceleradores de partículas.
Portanto a emissão de energia dos corpos sutis, tem uma ação direta sobre o corpo material físico com o qual denominamos a nossa realidade existencial. Assim as trocas de energias, entre o corpo físico, astral, emocional, duplo etérico, mental inferior, mental superior, tela budica, corpo átmico, corpo causal e morontial, são realidades ainda pouco explicadas, mas aceitas dentro da comunidade espiritualizada e em muitas linhas filosóficas e religiosas. Sabe-se que toda vez que um corpo sutil fica sobre a ação de energias mais densas, existe uma resposta direta e correlata do corpo físico material. Assim podemos explicar inclusive a ação das curas e cirurgias espirituais que ocorrem em milhares de centros espíritas e dentro do próprio reiki , Cura Quântica, e outras modalidades de tratamentos com energias sutis. Ocorre portanto uma interação de energias eletromagnéticas não mensuradas, mas eficazes.(...)
http://www.umanovaera.com
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