Sinto muito dizer... O mundo não vai acabar...
Elas previram o fim do mundo...
E o correto seria prever o fim de um mundo... O fim de uma época como se conhece, como se experiencia...
Vivemos uma existência em que a dualidade é presente e o fim dessa necessidade é iminente... Nossa até rimou... rs
Não existe mais porque tenhamos que viver nessa condição, ela não poderia de nenhuma forma ser eterna. Nossa criação não previa essa necessidade, ela foi criada para que pudessemos nos adaptar á etapa passada da nossa evolução, e esse momento chega ao fim...
Segue um artigo no qual se explica o que significa dualidade...
A Dualidade
Na dualidade está toda grade que nos prende a este mundo, e é dando ouvidos a nossos sentidos que nos tornamos comandados por eles e nos sujeitamos à dualidade, da qual somente podemos nos libertar quando não nos prendemos aos apelos dos sentidos e seus resultados diretos que são o prazer e a dor.
O prazer constitui nosso maior desafio, pois nos apegamos a ele e nem percebemos o quanto ele é nocivo à nossa liberdade. Como vencer o prazer? Através da consciência além da dualidade, da consciência dentro de nós, que não nasce, não morre, não sente felicidade absurda, nem se entrega à depressão (tristeza).
Nosso aprendizado requer sabedoria, pois só ela através do discernimento nos fará enxergar se nossa mente é usada pelos sentidos e seus desejos ou se, ao contrário, é usada para renunciar a eles e cumprir nossa missão com beleza.
O principal artifício do prazer é o apego: Quando "amamos" alguém, desejamos seu amor, e isto nos frustra, se não somos correspondidos, ou nos alegra se nos sentimos satisfeitos com os frutos colhidos, pois quando ensinamos, desejamos que aprendam.
Desejar os frutos de nosso trabalho traz à nossa vida a dualidade, a satisfação ou insatisfação, além de nos manter presos a alvos "mortos" em nossa vida. "Eu investi muito, então necessito receber". Este pensamento comum entre os homens do mundo atual expressa seu apego e o seu egoísmo, pois doa-se desejando os frutos do seu trabalho. Mas será que não temos direito aos frutos de nosso trabalho? Vamos contar uma estória para ilustrar:
O Semeador
Aí está o entendimento de que deve se trabalhar pelo trabalho - o trabalho de amor a Deus, que nada tem a ver com o mundo dual. Estar no mundo dual e não se deixar apegar nem pela dor, nem pelo prazer é construir com a luz de seus atos sempre altruístas as asas de seu vôo.
Livre é o homem que trabalha, pois o trabalho é necessário, mas não deseja os frutos do mesmo, entregando toda ação sua para a grande causa; "Fora da caridade não há salvação", disse o mestre Jesus, e realmente, sem ações altruístas não se pode ser merecedor.
Os nossos pensamentos também não podem nos atrapalhar, não deixem que seus sentidos e desejos os comande, estabeleçam a meta única de ir a Deus, e não esbarrem na dualidade criada pela ilusão de que se é um corpo e não uma alma em movimento pelo Universo. Somos unos em Deus.
Às vezes pensamos que não podemos plantar sementes sem esperar-lhes os frutos, mas esta ilusão é mantida enquanto nos identificarmos com os nossos sentidos e desejos, e estes nos prenderem ao mundo dual sem propósito para nossas almas e, enjaulados, sermos escravos de nossas paixões.
O trabalho que exercita o amor dissolve as correntes da ilusão, isso se formos além da dualidade, pois nossas sementes de nada nos ajudarão se nos apegarmos a elas. É preciso crescer sem medida, sem colocar barreiras desnecessárias que nos obstruam o caminho, busquemos o equilíbrio que está em nós, além da dualidade, onde o amor é puro.
Bem aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Os puros são aqueles que não cultivam os sentidos e desejos e tendem, sim, a não se afetarem com eles, por isso as crianças mais se aproximam aos puros, seus desejos são mais puros à medida que menos expostas à dualidade.
Podemos, através da sabedoria inspirada por grandes mestres, nos purificar de sentidos e desejos e, assim, trabalhar pelo trabalho mantenedor do amor, ele nos libertará através de nossas ações. Confiem no caminho real, longe da dualidade.
Como perceber dualidade? Quando algo lhe gerar prazer, saiba, você é passível de dor, quando algo lhe trouxer depressão, saiba, você é escravo da alegria exultada.
Pensemos sempre no Todo
E através dEle conheçamos nossas almas
Livres da dualidade dos mundos
E eternas no amor que vamos conhecer
Na luz que começamos a experimentar
No som que começamos a ouvir.
Irmão em Deus.
Mensagem recebida em 08/10/99.
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